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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FCN GT MR - O que é necessário acrescentar na Legislação vigente dessa cadeia produtiva para abranger os produtos nanotecnológicos?


      Para responder é necessário fazer o levantamento da regulação de insumos, intermediários e produtos químicos com base na legislação vigente por setor econômico: Indústria da transformação, Indústria Química, Produtos Químicos para uso industrial e Produtos Químicos para uso final, Medicamentos, Cosméticos, Produtos Médico-Hospitalares e Kits diagnóstico, Alimentos, Agronegócio, Eletrônica, Defesa e Energia, Petróleo e gás.

      Após o estudo e considerando as propriedades físico-químicas dos nanomateriais capazes de afetar seu comportamento, o estabelecimento e sistematização de um organograma da classificação dos insumos e produtos nanotecnológicos é necessário para consideração de seus graus de risco, eficácia e segurança.

      Sugestão de algoritmo para a classificação de um produto como nanomaterial.
  • Apresenta propriedades diferentes do que o mesmo material nas suas formas atômica, molecular ou bulk?
  • Contém nanoestruturas menores que 1000 nm?
  • Os nano-objetos são fibrosos ou têm uma dimensão preponderante?
  • Contém nanopartículas insolúveis menores que 100 nm?
  • Contém nanopartículas solúveis ou lábeis?
  • Os dados existentes comprovam a segurança do uso de nanopartículas solúveis ou lábeis?
  • Contém nanopartículas solúveis ou lábeis menores que 100 nm?
  • Os dados existentes comprovam a segurança das substâncias solubilizadas a partir das nanopartículas solúveis ou lábeis?

FCN GT MR - Quais os riscos envolvidos na cadeia produtiva


      Para cada nova rota tecnológica inserida em uma cadeia produtiva, sempre haverá a necessidade de avaliação de risco/segurança em dependência do tipo de inovação técnica/materiais empregados. No caso da nanotecnologia, devido ao seu caráter múltiplo há necessidade de avaliações específicas. 

      Os riscos são distintos em cada etapa produtiva, quando do manuseio, da produção, da incorporação e/ou da degradação do nanomaterial ou do produto contendo nanomaterial (is). O risco principal é a contaminação através da dispersão aérea,  seguido pelo contato (pele e mucosas) e por último por ingestão acidental. Há também, riscos de contaminação ambiental (dispersão de materiais particulados) decorrente da degradação dos produtos ou mesmo acidentes (vazamento) de produtos e/ou falha no sistema de gestão e controle ambiental. Em relação aos trabalhadores, potencialmente, os riscos serão decorrentes, principalmente da exposição a nanopartículas, que apresentem grande capacidade de penetração em vários órgãos do corpo.

      Provavelmente existirão cadeias produtivas em que o risco associado às nanotecnologias não  deferirão de outras, associadas às tecnologias estabelecidas e reguladas. Outros setores, por sua  vez, necessitarão de novos parâmetros metrológicos para assegurar a segurança do consumidor,  trabalhador e ambiental. 

      O setor farmacêutico, tomado com exemplo, normalmente apresenta requisitos bastante estritos,  tanto em relação à segurança dos produtos, ambientes fabris e saúde do paciente e do trabalhador,  bem com impacto ambiental. Neste cenário, é possível (e já realidade para a produção de alguns  nanomedicamentos) que estes materiais, ambientes e legislação atendam os quesitos para garantir a  segurança, eliminando risco de novos nanoprodutos farmacêuticos. Evidentemente, que dado o  caráter inovador da nanotecnologia (novos e sofisticados tipos de nanopartículas são constantemente  desenvolvidos) e das diversas potencialidades de usos,  é  realista  inferir que uma abordagem de  avaliação de risco caso- a caso seja pertinente, de acordo com as propriedades físico-químicas das  partículas.

FCN GT MR - Qual o cenário brasileiro atual de regulação e como este se relaciona com o internacional


      Na atualidade o momento é de definições tanto no cenário internacional como nacional. Não existem leis específicas para nanotecnologia (ausência de  “nanolaws”).  O avanço das aplicações dos materiais nanoestruturados em diversos setores da economia gerando uma gama produtos que alcançaram o mercado, aliado ao fato de que a opinião pública tem tomado conhecimento destas novas “nanotecnologias” tem impulsionado as discussões.  Outro  determinante da necessidade de regulação é o econômico, pois o quesito regulatório é muitas vezes é ponderado pelas empresas no momento definição do uso de novas tecnologias.

      Até o momento vários produtos de base nanotecnológica  já  se encontram no mercado, tanto internacional com brasileiro, os registros vêm sendo possíveis empregando as legislações vigentes. Evidentemente, é necessário mencionar que o panorama atua é de indefinições, pois muitas vezes um determinado que chega ao mercado contém sistemas nanoestruturados, mas o fabricante não os declara. Outras vezes, não existe nanotecnologia nos produtos e o fabricante declara haver.

      Neste sentido caberia a questão, estaria a nanotecnologia “escapando” da regulação? Na verdade a discussão está na ordem do dia. Alguns alegam a necessidade urgente de legislação específica para a nanotecnoologia. Em paralelo, há também o posicionamento  de  que a legislação vigente seria aplicável para regular as nanotecnologias, sobretudo para aquelas pertinentes aos setores econômicos  relacionados à produtos e  processos  destinados à saúde humana (para as quais a legislação existente é bastante rigorosa e baseada em premissas técnicas estritas). 

      Independentemente do posicionamento o que é razoável considerar nas ações a serem adotadas é que necessariamente a regulação deverá ser pautada por parâmetros técnicos metrológicos.

FCN - Marco Regulatório


      O Grupo de Trabalho- Marco Regulatório participante do Fórum de Competitividade em Nanotecnologia
criou um documento que tem por objetivo sistematizar as informações provenientes das reuniões ocorridas ao longo do ano de 2010. O documento é constituído por uma secção onde as principais definições e questionamentos relativos à Nanotecnologia são discutidos, seguido da proposta de algoritmo para a classificação de um produto como nanomaterial e, finalmente, das sugestões elaboradas como resultados das reuniões do GT.
      Para ver o documento na integra siga o link:
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1283535420.pdf

Como se trata de uma fonte importante para definição das próprias definições da nanotecnologia, eu estarei compilando os tópicos do Marco Regulatório nos próximos posts do blog.


Fórum de Competitividade de Nanotecnologia

      Iniciado em 23 de novembro de 2009, foi criado o "Fórum de Competitividade de Nanotecnologia" pela Secretaria de Tecnologia e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
      O Fórum de Competitividade de Nanotecnologia surge como ferramenta estratégica para apoiar na discussão e encaminhamento de iniciativas e programas segundo as dimensões da PDP. Tem como objetivo aumentar a competitividade do país no mercado mundial por meio da articulação entre as necessidades do setor privado – formado por representantes do meio empresarial e dos trabalhadores - o setor governamental e a academia. O Fórum busca o consenso em torno de oportunidades e desafios, definindo metas e ações voltadas para uma nova política industrial de desenvolvimento da produção.

      Essa é uma boa dica para se manter informado das decisões governamentais tomadas para a área da nanotenologia, no site oficial estão disponibilizadas as atas das reuniões de cada comissão, seguindo o link você pode visualizar a apresentação com as informações bases do FCN (Fórum de Competitividade de Nanotecnologia):

https://docs.google.com/present/edit?id=0AZ04VcUsEVuQZGRmYmd2cnFfODI2ZmQ2dmdraGM 

Nanoinvestimentos

Olá tripulantes,

      Eu com minhas peculiares viagens pelo mundo da nanotecnologia achei um link onde é discutido sobre o investimento do nosso País as pesquisas da área de NT`s (nanotecnologias), com dados atualizados.
      Mesmo com o grande crescimento da aplicação de pesquisas feitas nessa área, ainda existem entraves que dificultam a disseminação das NT`s visto que os investimentos são baixos comparado ao cenário mundial.

O Jornal da Ciência destaca que:

"Segundo Samuel César Júnior, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em oito anos - de 2000 a 2007 - o investimento federal em nanotecnologia alcançou meros R$ 195 milhões, sendo que os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentraram dois terços desses recursos. A soma significa menos de 5% do investimento total do Brasil em pesquisa no período (R$ 3,9 bilhões). Foram 504 projetos (3,89%) de um total de 12.969 apoiados por financiamento governamental. Desse total, 91 projetos contaram com empresas envolvidas.
...
Estudos realizados no meio empresarial apresentam um cenário igualmente severo em relação ao estágio atual da nanotecnologia no País. Pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro mostra que o mercado de produtos originalmente desenvolvidos no Brasil somou apenas R$ 115 milhões em 2010. Enquanto isso, o volume de negócios no mercado internacional atingiu US$ 383 bilhões, incluindo o faturamento com 1.015 produtos para o consumidor final ou intermediários.
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgados pela Firjan, indicam que existem hoje 150 empresas desenvolvendo produtos ou prestando serviços a partir de conhecimentos em nanotecnologia."

      Como pesquisadores, incentivadores ou até mesmo admiradores do desenvolvimento nanotecnologico é interessante sempre estarmos situados sobre o progresso da ciência, e seu atual foco.
      Para ler a notícia na integra siga o link:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=80480


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Disseminando...

Olá para todos hehehehehe...

Bem, ontem eu estava sem nada o que fazer depois de uma prova de Robótica Industrial e junto com meu colega (Bruno) fui conferir a apresentação da monografia de uma amiga que faz curso de Biomedicina. Até ai tudo bem, porém, quando eu menos espero a próxima apresentação nada mais é do que relativa ao tema de Nanomedicina ... ai eu fui ao delírio kkkkk (e isso já eram 10:40).

Não fiquei surpreso pelo que a aluna de Biomedicina da universidade UNIP falou sobre nanotecnologia e nanomedicina, mas sim por ela estar falando. Era um entusiasmo, uma vontade e uma afinidade do tema que faziam os olhinhos dela brilharem. É muito bom saber que esse tema que eu adoro está cada vez mais sendo discutido e abordado por várias áreas, de forma consciente e sucinta.

De certa forma, isso me motivou a voltar aqui e compartilhar isso com todos, e viva as NT's .

t+

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Nanotecnologia na Escola

Poucos sabem que é muito importante a abordagem do que é a nanotecnologia nas escolas pois está pode ser uma das peças chaves para mudanças radicais de como vivemos e utilizamos os recursos naturais nos dias de hoje, sem contar que assim como foi a discussão do uso de alimentos trangênicos o uso da nanotecnologia pode levantar muita polêmica.

Pensando nisso foi criado pela UNICAMP um laboratório que é uma verdadeira aventura. A "nanoaventura" é uma exposição interativa e itinerante sobre nanociência e nanotecnologia que explora o mundo do muito pequeno de maneira lúdica, divertida e educativa, por meio de vídeos e jogos eletrônicos

Uma idéia genial, onde os alunos aprendem brincando e interagindo com o que é realmente a nanotecnologia ... vale a pena dar uma conferida:



links:
http://www.mc.unicamp.br/nanoaventura/index.php

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Nanotecnologia do Avesso - RENANOSOMA

No cenário atual das NT's, a nova série Nanotecnologia do Avesso pretende mostrar o outro lado – ou os vários lados do processo de produção, promoção e comercialização da tecnologia em escala nanométrica. Os programas também têm como objetivo transpor os muros das universidades e dos círculos científicos e levar informação sobre o tema para os não especialistas, pois a nanotecnologia é ainda pouco conhecida pelo grande público: levantamento feito nos Estados Unidos mostrou que apenas 6% dos entrevistados já tinham ouvido falar muito sobre o assunto.

Nanotecnologia do Avesso é fruto de uma parceria entre a Renanosoma (Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente), a Fundacentro, (Fundação Jorge Duprat Fegueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho)  o IIEP,(Intercambio, Informaçao, Estudos e Pesquisas)    o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). DIESAT (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas  de Saúde e dos Ambientes do Trabalho), APEOESP  (Sindicato do Professora da Rede Oficial do Ensino do Estado de São Paulo) FIOCRUZ (Fundação Osvaldo Cruz)  - CEREST-SP (Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador/SP) e SRTE/SP Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/SP

As entidades entendem que ser livre é ser bem informado e que a divulgação científica contribui para o aprimoramento da democracia e da cidadania.

Informações para a imprensa:
Nome: Cristiane Kämpf ou Débora Lorentz
Telefone: (19) 92449633 ou (11) 8068 9769
E-mail: cris.kampf@gmail.com ou deboralorentz@gmail.com

Sugestão de fonte para entrevistas:
Paulo Martins – coordenador da Renanosoma e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
Telefone: (11) 3767-4658 ou 8122 4193
E-mail: marpaulo@ipt.br

link:
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/portal

terça-feira, 22 de julho de 2008

A Nanotecnologia Verde Amarela

"Nanotenologia Verde Amarela", eu tenho até gosto de falar esse termo.

Hoje é visível o empenho dos pesquisadores em desenvolver as NT's no Brasil, mesmo com a enorme diferença de investimentos em pesquisas da área comparando-se a outros países.

Segundo o Prof. Paulo Morais "A comunidade científica brasileira está hoje bem organizada em relação à nanociência. O Brasil faz hoje nanociência de excelente qualidade... o país tem uma potencialidade muito grande nessa área. Agora, para você saltar de nanociência para nanotecnologia - e aí você poder ter produtos brasileiros no mercado internacional baseados em nanociência -, para você agregar valor a esses produtos, colocando-os em condições viáveis no mercado, para você ter retorno e vencer essa barreira, tem de ter mais investimento".

O programa Nacional de Nanotecnolgia, criado em 2003 diz o seguinte:

"O foco do Programa Nacional de Nanotecnologia, colocado de forma muito sucinta, deve ser a conquista de uma fatia do mercado global de materiais, produtos e processos baseados em Nanotecnologia, com tudo o que isto implica em termos de investimentos na formação de recursos humanos, pesquisa e inovação, bem como criação de novas empresas e ampliação das áreas de atuação dos segmentos mais tradicionais da indústria nacional. Considerando-se o estágio atual do Brasil em Nanotecnologia, fixou-se, inicialmente, como medida do sucesso do Programa, a meta de conquistar 1% do mercado mundial de materiais, produtos e processos baseados na Nanotecnologia, ou seja, a meta de exportações de cerca de US$ 10 bilhões de dólares, em um prazo de dez anos, para o setor brasileiro de Nanotecnologia".

Já para o plano de ação 2007/2010 do MTC (Ministério da Ciência e Tecnologia) no tópico referente as "Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em ÁREAS ESTRATÉGICAS" o primeiro itém nada mais é do que "Áreas Portadoras de Futuro: Biotenologia e Nanotecnologia".

O Brasíl sabe o tanto que é importante o desenvolvimento das NT's para competição da industria internacionalmente e como o site omnieducacional.com.br ressalta...
"Isto significa que o conteúdo tecnológico dos produtos ofertados pela indústria brasileira terá de crescer substancialmente nos próximos anos e que a força de trabalho do país terá de receber um nível de educação em ciência e tecnologia muito mais elevada do que a de hoje. Este é um grande desafio para todos nós."

Com todos esses fatos não se pode deixar de acreditar na querida "Nanotecnologia Verde Amarela" e fazer nossa parte para que as NT's sejam cada vez mais visadas por empresas e pelo governo aumentando o investimento em pesquisas e consequentemente o desenvolvimento da Nanotecnologia no Brasil.

Link: